Unicef

 

Quando surgiu a UNICEF?

A UNICEF, inicialmente conhecida como Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para as Crianças, foi criada em Dezembro de 1946 para ajudar as crianças da Europa vitimas da II Guerra Mundial. No inicio da década de 50 o seu mandato foi alargado para responder às necessidades das crianças e das mães nos países em desenvolvimento. Em 1953, torna-se uma agência permanente das Nações Unidas, e passa a ocupar-se especialmente das crianças dos países mais pobres da África, Ásia, América Latina e Médio Oriente. Passa então a designar-se Fundo das Nações Unidas para a Infância, mas mantém a sigla que a tornara conhecida em todo o mundo – UNICEF.

 

Datas Importantes

1946 – A UNICEF é criada pelas Nações Unidas com a missão de prestar ajuda de emergências às crianças europeias após a II Guerra Mundial.

1953 – A UNICEF torna-se um organismo permanente das Nações Unidas, com um mandato renovado por tempo indeterminado.

1959 – A Declaração dos Direitos da Criança é adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, pondo a tónica no direito das crianças à educação, a cuidados de saúde e uma nutrição adequada.

1965 – A UNICEF é distinguida com o Prémio Nobel da Paz pelo seu contributo para a «promoção da fraternidade entre as nações».

2001 – O Movimento Global para as Crianças começa a mobilizar os cidadãos do mundo a favor dos direitos das crianças. A campanha «Diga Sim às Crianças» reuniu mais de 94 milhões de assinaturas.

2002 – A Sessão Especial das Nações Unidas dedicada às Crianças realiza-se em Nova Iorque. Nela são reafirmados os compromissos assumidos para com as crianças e definidas as etapas necessárias para construir «Um Mundo para as Crianças». 

 

Como é financiada a UNICEF?

A UNICEF depende inteiramente de contribuições voluntárias provenientes de fontes governamentais e privadas. Não é financiada pelas Nações Unidas, pois quando foi criada tinha um mandato temporário e não fazia parte da estrutura de financiamento regular da organização. Quando passou a ser uma agência permanente, a situação manteve-se e, assim, todo o dinheiro que utiliza é proveniente de contribuições voluntárias.

 

A UNICEF trabalha apenas para as crianças?

As crianças estão no centro de todo o trabalho da UNICEF; no entanto, algumas das melhorias conseguidas para as crianças envolvem outras pessoas das suas famílias e das comunidades.

Como se organiza a UNICEF Em termos globais, a gestão e administração da UNICEF estão a cargo da Sede em Nova Iorque, onde são definidas as politicas para as crianças.

A componente mais visível do trabalho da UNICEF é realizada no terreno, através dos Escritórios de Campo. Cada um destes escritórios põe em prática a missão da UNICEF através de um programa de cooperação específico desenvolvido em colaboração com o governo do respectivo país. Os Escritórios Regionais orientam e prestam assistência aos escritórios de campo da sua região quando necessário. Nos países industrializado, a maior parte da pessoas conhece a organização através das atividades dos Comités Nacionais para a UNICEF. São organizacionais não governamentais (ONG’s) que promovem os direitos das crianças, angariam fundos, vendem cartões e produtos UNICEF, e dão a conhecer o trabalho da UNICEF no mundo. Os fundos angariados pelos Comités Nacionais representam um terço do orçamento global da UNICEF. O trabalho da UNICEF é orientado e supervisionado por um Conselho de Administração composto por representantes governamentais de 36 países. Com um mandato de três anos, têm a seu cargo a definição de politicas e a aprovação de programas, planos e orçamentos administrativos e financeiros da organização.

 

A UNICEF É O FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA cujo lema é “JUNTOS PELAS CRIANÇAS”

 

O que defende

- Todas as crianças nascem com direitos.

- Todas as crianças têm o direito à educação, o direito à saúde e a cuidados de saúde adequados, o direito a um nome e a uma nacionalidade.

- Todas as crianças têm o direito de participar nas questões que lhes digam respeito, e o direito de ser tratadas em pé de igualdade.

- Todas as crianças tês o direito de ser protegidas contra a violência.

 

O que faz

- Proporciona às crianças o melhor começo de vida possível

- Contribui para a sobrevivência e desenvolvimento das crianças

- Ajuda a escolarizar as crianças

- Cria ambientes protectores, especialmente em situações de emergência

 

Como o fazem

A UNICEF coopera sempre com outros parceiros com o objectivo de melhorar a situação. Estas parcerias são essenciais porque os problemas que enfrenta são de uma dimensão demasiado grande para poderem ser resolvidos por uma única organização.

Quando se diz “a UNICEF fez…”, isso significa sempre que agiu com outros parceiros. Os governos são os seus principais parceiros. Com eles colabora a todos os níveis, desde os chefes de estado e ministros até aos governadores, presidentes de câmara e assembleias comunitárias. As organizações não-governamentais, tanto nacionais como internacionais, associações de mulheres, grupos religiosos, colectividades e famílias. Em diversas ocasiões, tem trabalhado com todos estes parceiros. Os jovens estão profundamente envolvidos no trabalho da UNICEF.

 

A UNICEF em Portugal

O Comité Português para a UNICEF, que foi criado em Abril de 1979, é dos 37 Comités Nacionais que, nas mais diversas partes do mundo, desempenham um importante papel de promoção e defesa dos direitos de todas as crianças e de sensibilização do público para o apoio aos programas da UNICEF nos países em desenvolvimento. Fazem-no através da divulgação da Convenção sobre os Direitos da Criança, de actividades com crianças e jovens, da venda de cartões e produtos UNICEF, de campanhas de recolha de fundos. Mantêm contactos regulares com os meios de comunicação, dando conta das preocupações e objectivos da UNICEF e do trabalho que realiza no mundo. Participa em debates e acções de sensibilização com crianças e jovens em escolas e associações. Estabelece parcerias com empresas e outras entidades que querem apoias a causa das crianças e o trabalho da UNICEF. Para além da colaboração de um grupo de voluntários que, em Lisboa e junto das Delegações, apoiam o trabalho do Comité Português contam também com a colaboração dos embaixadores de Boa-Vontade.

 

 

 

 

 

 

*Sandra Ferreira*